terça-feira, 31 de julho de 2012

Dom Francisco de Assis Dantas de Lucena Bispo Diocesano de Guarabira Secretário da CNBB Regional Nordeste 2

É gratificante terminar o mês de Sant´Ana, mês de julho de 2012,  na expectativa da Jornada Mundial da Juventude - JMJ, no Rio de Janeiro, no mês de julho de 2013, vendo os jovens se mobilizando, organizando pacotes de viagens, fazendo inscrições, planejando atividades e criando meios para chegar até o Rio de Janeiro. Oportunidade de nossas Paróquias, Áreas Pastorais e Comunidades garantir todas as condições para impulsionar uma nova evangelização da juventude. Que os jovens possam responder com alegria o chamado de Deus. Assim, inicia-se o mês das vocações, mês de agosto. O Santo Padre Bento XVI, no 49º Dia Mundial de Oração pelas Vocações, disse: “Desejo que as Igrejas locais, nas suas várias componentes, se tornem ‘lugar’ de vigilante discernimento e de verificação vocacional profunda, oferecendo aos jovens e às jovens um acompanhamento espiritual sábio e vigoroso. Deste modo, a própria comunidade cristã torna-se manifestação do amor de Deus, que guarda em si mesma cada vocação”.Em virtude do batismo participamos da missão de Jesus Cristo. Fazer da própria vida, em união com Cristo, um culto, um sacrifício espiritual agradável a Deus, oferecendo-lhe seus trabalhos, estudos, dores e alegrias cotidianas. Exercemos a missão de Jesus Cristo, colaborando com o anúncio da Palavra de Deus aos outros, de maneira especial, testemunhando esta palavra com a vida. E realizamos a missão de Jesus Cristo, quando, com humildade e amor à vida e os dons recebidos de Deus a serviço dos irmãos, da comunidade. A nossa missão no mundo, no espaço da família, do trabalho, da política, da educação, da comunicação, da ecologia é de transformar essas realidades segundo o projeto de Deus. A nossa missão na Igreja é colocar os nossos talentos, parte de nosso tempo, nossos recursos a serviço da nova evangelização. E como cristãos temos direito a todos os meios de salvação que Cristo deixou à Igreja. Somos chamados a colaborar com a ação evangelizadora da Igreja. Portanto, o mês vocacional é propício para promover os nossos espaços numa verdadeira “cultura vocacional”, à luz da Jornada Mundial da Juventude. Vivemos um tempo favorável suscitado pela JMJ. Os jovens buscam uma entrega total e radical a Jesus Cristo e ao seu Evangelho. Promover uma reflexão vocacional na catequese, com os nossos jovens na doação como discípulos missionários de Jesus Cristo, na vocação matrimonial, na vocação sacerdotal, na vocação religiosa, na vocação missionária, na vocação leiga e consagrada. Como falou o nosso Papa Bento XVI em sua mensagem do 27º Dia Mundial da Juventude: “Queridos jovens, não tenham medo do chamado de Cristo para a vida religiosa, monástica, missionária ou ao sacerdócio. Estejam certos que Ele enche de alegria aquele que, dedicando a vida nesta perspectiva, responde ao seu envio, deixando tudo para permanecer com Ele e dedicar-se de coração inteiramente a serviço dos outros. Do mesmo modo, grande é a alegria que Ele reserva ao homem e à mulher que se doa totalmente um ou outro em matrimônio para constituir uma família e tornar-se sinal do amor de Cristo por sua Igreja”.Jovens, deixem ressoar no coração as esperanças da Igreja e da humanidade, não tenham medo do chamado de Cristo. A realização pessoal está no encontro com Jesus e o seu projeto. A exemplo de Maria, sejamos servidores do Evangelho, acolhedores dos(as) jovens, ajudando-os a responder SIM, na vinhada Jornada Mundial da Juventude, ao chamado de Deus.

domingo, 29 de julho de 2012

JESUS, O NOSSO PERPÉTUO SOCORRO


Antes da leitura prévia deste artigo paremos um pouco e nos imaginemos diante do ícone de Nossa Senhora da Paixão, mais conhecido pelo título de “Perpétuo Socorro”, tão venerado nos locais por onde passam os Missionários Redentoristas. Deixemo-nos interpelar pelo olhar desta mulher que nos segura pelas mãos. Permitamos que Maria incite a nossa mente e o nosso coração para o Cristo.  Aceitemos que ela mesma nos aponte o seu Filho como caminho para que a nossa vida tenha um norte e a esperança tenha sentido. Contemplemos na realidade mais profunda do nosso ser a presença simples daquela que invocamos como a “Mãe do Perpétuo Socorro”.
A palavra “perpétuo” é proveniente do latim “perpetuu” e significa: aquilo que dura para sempre, que é contínuo, sem interrupção, inalterável e eterno no Coração de Deus. Já a palavra “socorro” se aproxima de socorrer, derivada do latim “succurrere”. Esta última traz em seu sentido etimológico as seguintes expressões: defender com a própria vida, proteger um indivíduo, prestar auxílio a outrem, acudir nos momentos de dificuldades, prestar socorro em perigo de morte, remediar para prover do necessário, evitar o mal e, por fim, esmolar o favor de alguma pessoa. São títulos fortes que expressam a realidade espiritual e cristã da manifestação artística do Sagrado.
A arte dos ícones contradiz o fetiche capitalista e a existência mercantil ultramoderna, pois não é produzido pelas leis do mercado, todavia, pelas as leis da fé. Antes de ser pintado, o ícone é rezado. Anterior à confecção está a contemplação. O discurso sagrado que fundamenta a feição dos ícones orientais é a teologia da encarnação. Neste sentido, é o próprio Deus quem se encarna nas formas artísticas para ser adorado e reconhecido como Deus e Senhor nosso.
Agora detendo-nos mais precisamente no ícone do Perpétuo Socorro visualizamos o quadro original, medindo 53 x 41,5 cm, com o rosto pobre e sofredor de uma mulher. Ela está no centro artístico, contudo, não é o centro teológico da obra. Por trás da consternação de Maria apresentam-se os símbolos da dor e da paixão que ora se aproximam do pequeno Jesus. Os olhos de Maria são grandes e pintados de forma exagerada para expressar sua atenção diligente por nossas necessidades. No entanto, os lábios são apoucados para demonstrar o silêncio e a reverência pelas dificuldades perenes de nossa história. Estamos defrontes a Mulher que há todos os instantes nos remete ao homem Jesus quando afirma:“Fazei tudo o que Ele vos disser” (Jo 2,5).
Maria está vestida com uma túnica vermelha, roupa essa utilizada pelas virgens nos tempos de Nazaré. A cabeça e o restante do corpo são revestidos por um manto de cor azul com forro verde que significam a maternidade e a divindade de Maria, presente também em todas as Marias dos tempos hodiernos. Outras interpretações vão afirmar que as cores azul, vermelha e verde eram distintivas da realeza e só utilizadas pelas imperatrizes do passado. No manto azul, robustecido com traços dourados, há uma estrela de oito pontas, que pode ter sido acrescentada por um artista posterior no intuito de demonstrar que Maria é a estrela que reflete o sol da justiça. Trata-se de uma teologia oriental que apresenta mais Maria da fé do que a Maria histórica que viveu ocultamente em Nazaré. No entanto, ambas as realidades, fé e história, vão conceder força e vigor para aquilo que chamamos de “Perpétuo Socorro”.
Além da figura mariana verifica-se mais adiante a presença substancial de dois arcanjos. Seus nomes são denotados pelas letras gregas sob suas cabeças que diz: Miguel e Gabriel. Estes dois, antes mesmo de serem apresentados como emissários da glória majestosa de Deus, como bem se percebe na doutrina angelical tomista (de São Tomás de Aquino), são colocados como mensageiros da paixão. Eles não trazem nem trombeta apocalíptica nem a harpa angélica, mas sim os instrumentos da dor e da agonia de Jesus: a cruz e as lanças. No ícone também se inverte o relato evangélico da anunciação de Maria. Em vez de anunciar o nascimento do Filho do Homem, o anjo prediz a morte do Filho de Deus.
No colo de Maria está uma figura trêmula e frágil, um Deus que parece mais humano que Divino. Estamos diante da Criança que tem medo da paixão e, por conseguinte, da morte: fruto de sua opção pelo Reino do Pai em vista dos pobres e abandonados. É um Menino que, contemplando os instrumentos da paixão, corre tão velozmente para os braços da Mãe que deixa as sandálias perder do pé. No simbolismo da sandália está a insegurança de alguém com a vida sob o pêndulo. Na narrativa bíblica os pés são lavados e beijados, enquanto que no ícone ficam desprotegidos. Perder a sandália é não conseguir andar por muito tempo nos caminhos pedregosos da existência. É prefiguração da morte. Ficar sem sandálias é despojar-se de si mesmo para assumir a ferida do humano. Não possuir sandálias nos pés é adentrar o caminho da mais absoluta entrega por meio da encarnação, paixão e ressurreição.
Adentrar o caminho iconográfico do Perpétuo Socorro é por fim tornar-se“perpétuos socorros” para o mundo que tem fome e sede de Deus. Ser cristão é assumir a missão de agir como socorro perpétuo em vista do amor e da consagração da vida. Vale ainda ressaltar que o “Perpétuo Socorro” nos faz assumir uma nova visão de Deus debaixo para cima, do temporal para atemporal, do finito para infinito; também nos faz descobrir um novo rosto de vida cristã, entendendo-a como serva e não como senhora. Por fim, nos faz compreender as novas e futuras relações na Igreja e na sociedade em vista da implantação cotidiana do Reino de Deus em nós e por nós! Olhemos para Maria, que nos apresenta Jesus, o nosso “Perpétuo Socorro”.
Pe. Robson de Oliveira, C.Ss.R

quinta-feira, 26 de julho de 2012

Santa Ana e São Joaquim

Deus sempre e fiel em suas promessas, e o Salmo 131 nos diz que: “O Senhor jurou a Davi; verdade da qual nunca se afastará”, O fruto do teu ventre hei-de colocar sobre o teu trono![...] Realmente o Senhor escolheu Sião, desejou-a para sua morada: “Este será para sempre o lugar do meu repouso, aqui habitarei, porque o escolhi.”Ana e Joaquim, sem dúvida , pertenciam ao grupo daqueles Judeus piedosos que esperavam a consolação de Israel, e precisamente a eles foi dada a tarefa especial, na História da Salvação: Foram escolhidos por Deus, para gerar a IMACULADA que, por sua vez, é chamada a gerar o Filho de Deus.
Os nomes e alguns aspectos da vida dos pais da Bem-Aventurada Virgem Maria, nos foram transmitidos através de um texto não canônico, o Protoevangelho de Tiago.
Diz-se que, Ana, cujo nome em Hebraico significa “Graça” , pertencia à familia do Sacerdote Aarão e seu marido Joaquim pertencia à familia real de DAVI. Podemos dizer que Ana e Joaquim formavam um casal exemplar, piedosos e tementes ao Deus de Israel.
Cumpriam com todos os preceito prescritos na lei e em tudo eram obedientes.
O que causava dor e sofrimento era motivo de súplicas incessantes do já idoso casal era a ausencia de filhos. Joaquim, por várias vezes, foi censurado pelo sacerdote Ruben, por não ter descendente.
Um certo dia Joaquim retirou-se para o Deserto para rezar e fazer penitência e entre lágrimas e súplicas clamava ao Deus de seus pais em quem depositava toda sua confiança.
Enquanto Joaquim, em humilde oração e com o rosto no chão entoava canticos e louvores, o Anjo do Senhor lhe apareceu, dizendo que Deus escutou as suas preces e que voltasse para casa pois sua esposa Ana logo engravidaria.
A paciência e a resignação com que sofreram a ausência de filhos, foram a razão de serem premiados com uma linda menina, que haveria de ser a mãe do Messias, o Emanuel “Deus Conosco”.
Uma antiga tradição nos diz que o Santo Casal, Ana e Joaquim, moravam em Jerusalem, ao lado da piscina de Betesda, onde hoje se ergue a Basilica de Santa Ana, e foi ali que, também, segundo uma antiga tradiçao nasceu-lhes um linda filhinha que recebeu o nome de MIRYAN= em hebraico= Maria= Soberana.
A Pequena Princesa era acalentada em seu sono por seus orgulhosos pais, era a tão esperada; Dizem que os Anjos de Deus montavam guarda junto ao seu berço, e que entovam as mais belas melodias para embalar seus sonhos.
Quando a pequena Maria completou três anos, seus pais decidiram leva-la ao Templo para o cumprimento da promessa; Joaquim e Ana, com os corações apertados, carregavam nos braços aquela que seria a nova Arca da Aliança.
Ana, plenamente convicta de sua decisão, disse ao Sacerdote Zacarias: “Recebei-a e conduz nos sacrais do Templo do Senhor, e guardai-a. Ela me foi dada em fruto e prometida; conduzi-la com alegria, a ELE com fé”.
A pequena Maria beija, com afeição e carinho as mãos de seus pais, e deles implora suas bençãos... E lá permaneceu até a idade de 12 anos.
Pouco tempo depois Joaquim e Ana mudaram-se para Nazaré da Galileia, e la viveram por mais algum tempo juntos. Joaquim, já com idade bastante avançada, veio a falecer antes mesmo que Maria retornasse do Templo.
Dona Ana, ficando viúva, não tinha outra preocupação que não fosse sua filha , a Jovem e Bela Maria, agora de Nazaré. Tão logo Maria retornou do Templo, e em comum acordo com os Sacerdotes , Ana pensou no futuro de sua menina, pensou que ela precisaria de proteçao e amparo, pois Ana também já estava com idade avançada.
Entre todos os pretendentes da jovem Maria, um jovem chamado José, cuja profissão era desempenhada com arte e beleza, era homem simples , honrado e estimado por todos, era conhecido com JUSTO.
Ana, por certo, acompanhou todos os momentos decisivos da História da Salvação, desde a Anunciaçaõ do Anjo, que foi em sua casa, o casamento de Maria e Jose, preparou os alimentos e agasalhos para a viagem de sua filha e seu genro ate Belem.
Seu coração de mãe ficou apertado ao ver, Maria já no final da gravidez, partir sentada no burrinho Sorec e puxado por José.
Ana recebe noticias: Maria e José, são obrigados a fugir para o Egito!
Foram cinco anos de espera, Ana aguardava ansiosa pelo momento de ter em seus braços, seu neto, o Messias esperado.
Com a chegada da Sagrada Familia, a casa de Ana em Nazare enche-se de alegria, Ana afaga o pequeno menino, coloca em seu colo de Vó, conta historias de herois e com ele troca segredos ,e prepara deliciosas guloseimas que somente as Avós, sabem fazer.
No colo de Ana o Menino Jesus adormece acariciado por suas mãos enrugadas e marcadas pelo tempo, sua voz cansada acalenta seus sonhos com cantigas de ninar, e seus labios não cessam de beijar seus cabelos.
Jesus experimentou a ternura e o amor de sua Vó ANA!
Que Deus abençoe todos os Avós!

domingo, 22 de julho de 2012

Diocese de Guarabira Setor Diocesano da Juventude



Aos
Párocos e Administradores paroquiais

Assunto: Jornada Mundial da Juventude – RIO-2013 


       Toda a Igreja está em movimento em torno da JMJ-RIO 2013. A Diocese de Guarabira está unida, se organizando para enviar uma caravana oficial.
  • O processo da Jornada já começou:Bote fé – Peregrinação da Cruz e do Ícone de Nossa Senhora: que aconteceu nos dias 31 de janeiro a 01 de fevereiro de 2012. (Acolhida dos símbolos nas cidades de Juarez Távora, Alagoa Grande, Alagoinha, Cuitegi e Guarabira; com procissões, missas, vigília e show religioso na Catedral). 
  • Bote fé na vida – A Comissão da JMJ-Rio 2013, em sintonia com a CF-2012, convida todas as Dioceses do Brasil, a viverem no dia 22 de julho do corrente ano, o BOTE FÉ NA VIDA, celebrando a contagem regressiva de 01(um) ano para JMJ. Para isso, podem realizar por Paróquia: corridas, caminhadas e eventos esportivos; na impossibilidade devido a brevidade do tempo, não deixar de rezar nas missas e comunicar o evento Bote Fé na vida.
  • A JMJ – Rio 2013: acontecerá nos dias 23 a 28 de julho do ano de 2013, com o objetivo de mostrar o testemunho de uma fé viva e transformadora dos jovens em Cristo. Portanto, solicitamos a sua especial gentileza no sentido de animar a juventude para viver esse espírito. O setor diocesano da juventude vai entrar em contato com vocês, ainda esse mês, para cadastrar a quantidade de jovens que irão participar da JMJ desta paróquia. Estejamos unidos, pois a Igreja é viva, a Igreja é jovem.
       Sem mais para o momento e certo de sua compreensão, despeço-me na amizade em Cristo.


Dom Francisco Dantas de Lucena
Bispo Diocesano de Guarabira


Pe. Roberivaldo Antônio da Silva
Referencial do Setor 

sábado, 21 de julho de 2012

Arquidiocese da Paraíba divulga programação religiosa da Festa das Neves 2012






“Com Maria temos um longo caminho a percorrer!”. Esse é o tema deste ano da Festa de Nossa Senhora das Neves - Padroeira da Arquidiocese da Paraíba, do Estado, do Município de João Pessoa e da Paróquia de Nossa Senhora das Neves. A Festa chega a 427ª edição. As celebrações vão ser realizadas na Catedral Basílica de Nossa Senhora das Neves (Praça Dom Ulrico, s/n, Centro de João Pessoa).

O tema da Festa faz referência ao lema do 1º Sínodo Diocesano (“Temos um longo caminho a percorrer”), aberto no dia 19 de novembro de 2011, dando início às comemorações dos 100 anos de elevação ao título de Arquidiocese da Paraíba (João Pessoa) e sede da Província Eclesiástica (1914-2014).

Sínodo é um ato de governo episcopal e evento eclesial, constituído como uma assembleia consultiva, composta de sacerdotes, diáconos, religiosos, religiosas, cristãos fiéis, leigos, leigas, enfim, de lideranças evangelizadoras e pastorais, com o objetivo de “avaliar e celebrar a caminhada dos 100 anos da Arquidiocese, planejando novas etapas do serviço evangelizador e pastoral por uma permanente conversão ao Evangelho e aos valores de seu Reino, contemplando o seu Mistério de Amor e Salvação, revelando-o nas atuais circunstâncias da sociedade”, explica o Arcebispo Dom Aldo Pagotto.

Novenário: 
abertura no dia 27 de julho às 19h.
Celebrações até 4 de agosto, sempre às 19h.

Dia 5 de agosto de 2012 (Domingo):
9h: Solene Celebração Eucarística presidida pelo Arcebispo Metropolitano da Paraíba, Dom Aldo di Cillo Pagotto.

15h: Recitação do Terço de Nossa Senhora pelos Coroinhas da Arquidiocese da Paraíba.

16h: Solene Procissão com a imagem da Excelsa Padroeira da Paraíba, pelas principais ruas e avenidas do Centro da Capital, com a participação de Dom Aldo.

17h: Missa de Encerramento da Festa da Padroeira também presidida por Dom Aldo.



Programação detalhada: Novenário de 27 de julho a 4 de agosto:

Dia 27/07/12 (sexta-feira):
Celebrante: Pe. Liginaldo dos Santos Miguel (da Paróquia São Sebastião - Bayeux).
Convidados: Setor Família.

Dia 28/07/12 (sábado):
Celebrante: Pe. José Aércio (da Paróquia São João Batista - Bayeux).
Convidados: Setor Catequese.

Dia 29/07/12 (Domingo):
Celebrante: Pe. Josinaldo N. Araújo (da Pró-Paróquia do Riachão).
Convidados: Setor Juventude.

Dia 30/07/12 (segunda-feira):
Celebrante: Pe. Alan da Silva Alves (da Paróquia Nossa Senhora do Carmo - Mamanguape).
Convidados: Apostolado da Oração e Ministros Extraordinários da Eucaristia.

Dia 31/07/12 (terça-feira):
Celebrante: Pe. Carlos Emanuel Cardoso (da Paróquia Jesus, Maria e José - São José dos Ramos).
Convidados: Diáconos Permanentes.

Dia 01/08/12 (quarta-feira):
Celebrante: Pe. Francisco Abel P. Martins (da Paróquia Nossa Senhora das Graças - Várzea Nova, Santa Rita).
Convidados: Pastoral Vocacional, Seminaristas e Coroinhas.

Dia 02/08/12 (quinta-feira):
Celebrante: Pe. José Vitório da Silva (da Paróquia Nossa Senhora Aparecida - Valentina Figueiredo, João Pessoa).
Convidados: Pastorais Sociais.

Dia 03/08/12 (sexta-feira):
Celebrante: Pe. Dalmo Radimack (da Paróquia São Pedro e São Paulo - Tibiri II, Santa Rita).
Convidados: Pastoral do Dízimo.

Dia 04/08/12 (sábado):
Celebrante: Pe. José Ronaldo de Oliveira (da Paróquia São Rafael - Castelo Branco, João Pessoa).
Convidados: Movimentos Marianos.

Todas as noites, após as celebrações, haverá quermesse. Mais informações: Secretaria da Paróquia de Nossa Senhora das Neves (3221-2503).
Pároco: Pe. Rui Braga.

II MUTIRÃO DIOCESANO DE COMUNICAÇÃO (MUTICOM) em CAMPINA GRANDE

A Diocese de Campina Grande divulgou a programação do II MUTIRÃO DIOCESANO DE COMUNICAÇÃO (MUTICOM), de 03 À 05 de agosto.
O tema do Mutirão de Comunicação deste ano é: "A IGREJA NA CULTURA DA COMUNICAÇÃO – Desafios para a Nova Evangelização". 

Missa Jovem amanhã a partir das 19 horas na Igreja Matriz em Casserengue


Todos estejam convidados!

Bota Fé na Vida - Dia 22 de Julho



Começa no próximo dia 22 em toda a Diocese de Guarabira a contagem regressiva para o início da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) 2013, que acontece no Rio de Janeiro no ano que vem. Será o evento "Bote fé na vida": uma caminhada, uma corrida ou um evento esportivo, conforme cada Paróquia para mobilizar os jovens católicos a se movimentarem rumo a jornada.

Bote Fé na Vida

Uma corrida e caminhada de rua que vai acontecer no dia 22 de julho em todas as dioceses do Brasil marcando a largada para a contagem regressiva de uma ano para a Jornada Mundial da Juventude Rio 2013. Esse é o Bote Fé na Vida, uma iniciativa da Igreja do Brasil que visa integrar esportes e evangelização.

De Santuário a Santuário, missionários da Aliança


A Diocese de Guarabira estará realizando o XI Congresso Diocesano do Movimento da Mãe Rainha, com o tema: "Os mistérios de Shoenstatt" e o lema: "De Santuário a Santuário, missionários da Aliança". O Encontro acontecerá no dia 22 de julho de 2012, no Ginásio de esportes "O ANDREZÃO", na Paróquia São Sebastião, em Lagoa de Dentro.


Confira a Programção Oficial 

07h30 - Exposição do Santíssimo Sacramento (Pro-Jovem)
08h30 - Abertura do Congresso Diocesano (Apresentação dos coordenadores)
08h40 - Apresentação de uma Paróquia (Lagoa de Dentro)
09h00 - Palestra da Ir Mirian (Santuário de Garanhuns-PE)
10h00 - Intervalo (Lanche)
10h30 - Momento de Louvor
11h00 - Apresentação de uma Paróquia (Pirpirituba)
11h20 - Testemunho (Pilões)
11h30 - Adoração
12h00 - Almoço
13h30 - Momento de Louvor
13h40 - Terço Vivo
14h10 - Palestra - Pe. Anselmo (Diretor Espiritual do Movimento)
14h40 - Coroação
15h00 - Santa Missa, Presidida por Dom Lucena
16h30 - Encerramento.

Obs.: O almoço será servido no Portal da Lagoa, ao preço de R$ 6,00 (Seis reais).
O Kit completo (inscrição, crachá, livro de cantos e terço) custa R$ 4,00 (Quatro reais)

Informações: (83) 9135-1081 Laudiene
                          (83) 3265-1001 - Secretaria Paroquial

terça-feira, 10 de julho de 2012

PALAVRAS DO PAPA BENTO XVI SOBRE DOM EUGÊNIO


O Papa Bento XVI expressou pesar pela morte do Cardeal Eugênio de Araújo Sales, que faleceu na noite de segunda-feira, 9, no Rio de Janeiro.
 
Leia a íntegra do telegrama enviado ao Arcebispo do Rio, Dom Orani João Tempesta:

Exmo Revmo Dom Orani João Tempesta, Arcebispo de São Sebastião do Rio de Janeiro
Recebida a triste notícia do falecimento do venerado Cardeal Eugênio de Araújo Sales, depois de uma longa vida de dedicação à Igreja no Brasil, venho exprimir meus pêsames a si e aos bispos auxiliares, ao clero e comunidades religiosas, e aos fiéis da Arquidiocese de São Sebastião do Rio de Janeiro, que por três décadas teve nele um intrépido pastor, revelando-se autêntica testemunha do evangelho no meio do seu povo. Dou graças ao Senhor por ter dado à Igreja tão generoso pastor que, nos seus quase setenta anos de sacerdócio e cinquenta e oito de episcopado, procurou apontar a todos a senda da verdade na caridade e do serviço à comunidade, em permanente atenção pelos mais desfavorecidos, na fidelidade ao seu lema episcopal: “impendam et superimpendar” (gastarei e gastar-me-ei por inteiro por vós). Enquanto elevo fervorosas preces para que Deus acolha na sua felicidade eterna este seu servo bom e fiel, envio a essa comunidade arquidiocesana, que lamenta perda dessa admirada figura, à Igreja no Brasil, que nele sempre teve um seguro ponto de referência e de fidelidade à Sé Apostólica, e a quantos tomam parte nos sufrágios animados pela esperança da ressurreição, uma confortadora bênção apostólica.

Benedictus PP. XVI

Fonte: Rádio Vaticano

Cardeal e arcebispo emérito Dom Eugenio Sales morre aos 91 anos no Rio

Morreu na noite desta segunda-feira, 9, aos 91 anos, na capital fluminense, o cardeal Dom Eugenio de Araujo Sales, arcebispo emérito da Arquidiocese do Rio de Janeiro. Dom Eugenio morreu na Residência Assunção, onde morava, na Estrada do Sumaré, na zona norte do Rio.

Segundo a Arquidiocese, o mais antigo cardeal da Igreja Católica morreu por volta das 23 horas por causas naturais. O corpo do religioso é velado na Catedral São Sebastião, no centro do Rio, onde será sepultado. Segundo a Arquidiocese, nos últimos dias, a rotina de Dom Eugênio, que não possuía nenhuma enfermidade grave, limitava-se entre o quarto e o gabinete, onde lia jornais e assistia TV. Natural de Acari, no Rio Grande do Norte, Dom Eugenio chegou a ter o nome cogitado entre os candidatos a Papa, depois da morte de João Paulo I.
O atual cardeal-arcebispo da Arquidiocese do Rio, Dom Orani João Tempesta, que substitui Dom Eugênio em 2001, disse que nos últimos dois anos, em razão da idade, o arcebispo emérito começou a reduzir as atividades. "Ele já tinha dificuldades para andar, o raciocínio já estava um pouco lento", afirmou Dom Orani.
Ele também destaca o importante trabalho realizado por Dom Eugenio, que nos últimos meses, apesar da idade, ainda tinha força de atender as pessoas em seu escritório. "Foi um grande representante da Igreja Católica junto à Santa Sé. Governou a Arquidiocese durante 30 anos, criou a campanha da fraternidade, trabalhou socialmente na Favela do Vidigal e em outras mais, soube exercer sua função na sociedade, na igreja e no país. Durante os anos em que ficou afastado da Arquidiocese, escreveu artigos para jornais, tinha um programa semanal na TV.", acrescentou o atual arcebispo do Rio.
Em nota divulgada nesta madrugada de terça-feira, 10, o governador do Rio, Sérgio Cabral, lamenta a morte de Dom Eugenio Sales e decreta luto oficial de três dias no Estado. "Dom Eugenio Sales era amado pelo povo do Rio de Janeiro. Nas últimas décadas, a sua liderança religiosa foi a mais importante do nosso Estado. Vamos decretar três dias de luto.", afirmou Cabral.

domingo, 8 de julho de 2012

Católicos permanecem sendo maioria



De acordo com o Censo Demográfico 2010, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), os católicos permanecem sendo maioria, embora haja uma maior diversidade religiosa da população brasileira.

Os dados mostram que 64,6% da população professa a fé católica, havendo 72,2% de presença neste credo no Nordeste, 70,1% no Sul e 60,6% no Norte do país. A proporção de católicos foi maior entre as pessoas com mais de 40 anos, chegando a 75,2% no grupo com 80 anos ou mais.

A análise mostra que outros 22,2% da população são compostos por evangélicos, 8% por pessoas que se declaram sem religião, 3% por outros credos e 2% por espíritas.

Em 2010 o cardeal dom Odilo Scherer enviou uma carta aos padres da arquidiocese, por ocasião das eleições e do Censo do IBGE. Na carta o cardeal destacou uma preocupação com a pesquisa, pois, "a pergunta que se refere à religião ('qual é sua religião?') pode gerar confusão, perplexidade e distorção dos dados da realidade. De fato, quem responder 'sou católico', ou 'minha religião é a católica', será colocado diante de uma lista de nada menos que 27 opções de “católicos” ou de “religiões católicas” supostamente diferentes", escreveu o arcebispo.

Na carta dom Odilo pede para que os padres esclareçam os fiéis e os instrua a dizer claramente que é "Católico Apostólico Romano".

CERIS mostra “Igreja Viva”

O Censo Anual de 2010 realizado pelo Centro de Estatística e Investigações Sociais (CERIS) — entidade brasileira de pesquisa religiosa fundada pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) — revelou uma “Igreja Viva”. É o que afirma a análise sociológica da evolução numérica da presença da Igreja no Brasil, feita pelo sociólogo Padre José Carlos Pereira, que também é colaborador do CERIS:

De acordo com o sociólogo, os dados apontam para o aumento do número de paróquias e para a criação de novas dioceses, mostrando uma Igreja em constante crescimento:


“Os teóricos da secularização dizem que a religião está fadada ao fracasso, mas o que vemos é o contrário, pois à medida que surge a necessidade da criação de mais paróquias e estas de serem setorizadas, ampliando, assim, o seu alcance, supõe-se que os resultados são de uma maior adesão religiosa, inclusive de pessoas afastadas”, especifica o texto.


O centro de estatísticas também apontou um crescimento considerável em relação às vocações sacerdotais e religiosas, confirmando no Brasil a tendência do aumento do número de sacerdotes diocesanos e religiosos no mundo — conforme divulgou o Setor Estatístico do Vaticano, na semana passada, ao afirmar que o número passou de 405 mil para 413 mil.

“O quadro geral mostra uma vitalidade da religião católica, por meio de um borbulhar de novas modalidades, ou novas formas de viver a fé católica, por meio das novas comunidades, novos movimentos eclesiais e da volta às origens dos ideais das primeiras comunidades cristãs, que tem refletido outro quadro estatístico, que é da evolução do número de presbíteros entre os anos de 1970 e 2010, conforme vemos na atual planilha do CERIS.Isso indica um retorno ao catolicismo dos afastados, mas também uma identificação maior daqueles que já praticavam o catolicismo, mas não se sentiam muito firmes, identificados com a doutrina católica. Sendo assim, por mais que se diga que houve aumento no número dos que se dizem sem religião, ou que cresceu o interesse e as adesões a novos grupos religiosos e a novas igrejas, a Igreja Católica se revela ainda mais estruturada e em franca expansão, com seus empreendimentos missionários como, por exemplo, os que foram propostos pela Missão Continental”, destaca a redação da análise.

Alguns números da pesquisa

Paróquias

Os dados revelam um crescimento vertiginoso no número de paróquias entre os anos de 1994 a 2010, em diversos Regionais da CNBB, com destaque para os regionais Leste 2 (de 1.263 para 1.722) e Sul 1 (de 1.651 para 2.431) , que correspondem ao Estado de Minas Gerais e Espírito Santo (Regional Leste 2) e ao Estado de São Paulo (Regional Sul 1), que são os dois maiores Regionais em número de paróquias e de contingente populacional.

Padres
 
Em 2000 eram 16.772 padres. Em 2010 chegou a 22.119 padres. A distribuição de padres por habitantes é outro fator levantado pela pesquisa. Em 2000 havia pouco mais de 169 milhões de habitantes e para cada sacerdote eram 10.123,97 habitantes. Dez anos depois havia aproximadamente 190 milhões de habitantes e cada padre teria o número de 8.624,97 habitantes.

A concentração do clero por regiões brasileiras, segundo a pesquisa do CERIS, mostrou que havia uma concentração maior na região sudeste em detrimento das outras regiões. Do total de padres no país a região sudeste concentrava quase metade dos sacerdotes, com 45%. O sul ficava com um quarto da população de padres, 25%, o nordeste 16%, o centro-oeste apenas 9%. Já o norte seria a região com menos padres, apenas 3%.

(Fonte: Arquidiocese de São Paulo)